Logo da Rádio Cultura FM de Santos
Por Ronaldo Werneck
O Sindicato dos Radialistas de São Paulo suspende, liminarmente, demissões em massa ocorridas na Rádio Cultura de Santos. Com decisão proferida no último dia 16 de outubro, no Tribunal Regional do Trabalho pelo desembargador Wilson Fernandes, a direção da empresa não pode mais demitir trabalhadores, ou seja, suspender novas demissões sob pena de multa de R$ 15.000,00 por cada demissão realizada.
A Rádio Cultura FM 106,7 de Santos LTDA. foi arrendada pela Igreja Plenitude. Em nota exibida no dia 01 de setembro no site da emissora, a direção da empresa despede-se com nostalgia; "durante 36 anos tivemos a grata a grata satisfação de termos ao nosso lado ouvintes, excelentes profissionais, conceituados clientes, parceiros, fornecedores e muitos amigos..." E informa; "A rádio Cultura FM de Santos está com nova programação, transmitindo 24 horas a programação da Rede Plenitude de Rádios".
Passaram pela emissora diversos radialistas que contribuíram com a história do rádio na cidade. Julinho Mazzei, Luís Roberto de Múcio, João Antonio de Carvalho, Cláudio Zaidan, Beto Rivera, Dedé Gomes e o locutor Lombardi.
Com a medida praticamente todos os trabalhadores da emissora foram demitidos, alguns com mais de 30 anos de casa.
O TRT designou audiência de instrução e conciliação para o dia 20 de outubro, onde as partes; a direção da empresa e o Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, deverão negociar medidas que atenuem os efeitos prejudiciais aos trabalhadores, bem como para a sociedade.
A decisão de arrendamento de emissoras é um fenômeno tipicamente brasileiro, já que a legislação, apesar de vedar tal iniciativa, deixa brechas interpretativas. Com isso, centenas de emissoras pelo país são arrendadas, ora para grupos religiosos, ora para grandes corporações de comunicação. O fato é que trabalhadores e a sociedade saem prejudicados. O veículo deixa de ser uma referência cultural, de entretenimento, de informação e de prestação de serviço e vira apenas um instrumento comercial onde os objetivos não coadunam com a finalidade da existência da emissora.
O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo bem como sua federação, FITERT, estudam maneiras de questionar o papel omisso do governo frente a desgovernabilidade neste setor.
Com informações do Portal Imprensa e TRT
exmplo radio sao paulo novelas saudoso waldermar cilione com suas novelas radio sao paulo apos passa grupo bandeirante foi vendia igreja universal no qual acabarao com estoria radio sao paulo outra tambem radio diario sao bernado campo foi vendia igreja deus amor sobro nada radio olha temos ter leis para barra isto pok todas radio reprenta cultura nosso povo grupo evagelicos nao gera emprego pegao proprios pastores para ser operador som sonoplasta isto faz nosso companheiro perde emprego isto tem acaba tem proibido queles a renda radio trasforme palanque de igreja acabando cultura radio
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