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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Big Brother" nos Radialistas



No livro "Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet", de Julian Assange, encontramos informações preocupantes a respeito da violação do direito do ser humano à privacidade.

No site Wikileaks, também encontramos informações de como a liberdade e a privacidade dos cidadãos estão sendo atacados, seja por governos e até por empresas privadas. Muitas vezes contratadas para repassar informações aos seus clientes.

Um exemplo dessa situação, basta você fazer uma breve busca a respeito de um determinado produto na internet. Quando você menos espera, começa a receber spams em seu e-mail, com a publicidade de diversos produtos que procurou na rede.

Esta condição de cidadão, com direitos violados, já atingiu até autoridades de vários países. Dilma Rousseef, do Brasil, Angela Merkel da Alemanha e Peña Nieto, presidente do México, foram espionados pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, como devem ter disso outras autoridades pelo mundo afora. Ninguém está blindado pela rede de espionagem, criminosamente montada pelo governo americano, através de sua agência de espionagem.

Mas se você acredita que isso acontece só lá fora, não seja ingênuo. Na empresa onde você trabalha, pode estar ocorrendo a mesma coisa. Sentença proferida pelo TST, garante que a empresa tenha acesso ao e-mail corporativo, oferecido ao empregado. Ou seja, seu e-mail corporativo pode e deve estar sendo monitorado.

A grande recomendação é de que use o e-mail corporativo apenas para assuntos profissionais. Sabemos que a relação com a empresa pode ser até de "lua de mel", mas pode passar ser intempestivo, quando entenderem que podem ser prejudicados, ao ter acesso a informações de cunho privado do trabalhador.

Por isso companheiro radialista, o bom senso é a melhor recomendação. Telefones fixos ou celulares e e-mails, estão sendo monitorados.

Use seu e-mail, tanto corporativo, como o privado, tendo o entendimento de que está sendo monitorado. Mesmo que você não seja uma grande autoridade, como os presidentes do México, da Alemanha ou do Brasil.

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