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segunda-feira, 7 de março de 2016

Boas mulheres são aquelas que vão para o céu. As outras, vão a luta.



Por Ronaldo Werneck

Chega o dia 8 de março e, como todos os anos, os movimentos sociais, políticos e sindicais fazem referência do dia, alusivo a luta das mulheres pela sua emancipação, uma data para comemorar e protestar. É o Dia Internacional da Mulher.

Necessário dizer que, a despeito da data comemorativa darem como origem a partir de uma greve ocorrida em 1857, quando teriam morrido 129 operárias queimadas vivas na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, o Núcleo Piratininga de Comunicação, do Rio de Janeiro, lança uma cartilha onde descreve, historicamente, que o Dia Internacional da Mulher tem origem socialista, e que a data 8 de março foi fixada a partir de uma greve iniciada em 27 de fevereiro (calendário russo) de 1917, na cidade de Petrogrado, atual São Petersburgo, na Rússia, na qual culminou com a primeira fase da Revolução Russa.

Embora grande parte das pessoas atribuam a data do dia 8 de março, como sendo alusivo a luta das mulheres por igualdade de direitos, de gênero, é necessário lembrar que, não foi apenas a data, que foi oriunda da Revolução Russa. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas deram um passo gigantesco à diversas conquistas para a Mulher, que beneficiou toda sociedade humana no planeta. 

Após a conquista do poder na Rússia os sovietes implementaram, legalmente, a igualdade salarial entre homens e mulheres. A Mulher pôde, então, frequentar universidades e clubes de recreação. A constituição soviética garantiu para as mulheres desfrutar dos mesmos direitos garantidos aos homens, nos campos da vida econômica, educacional, social, cultural e política.

Mesmo que, com tantos avanços, as mulheres continuam sendo vítimas do sexismo por parte dos homens. Antes se falava em dupla jornada de trabalho, quando estas eram responsáveis por ajudar no sustento do lar e cuidar dos afazeres domésticos. Isto comumente encontrado na na maioria dos lares das mulheres trabalhadoras. Mas urge dizer que seu comprometimento vai além. 

Mulher trabalhadora, profissional, dona de casa, mãe de seus filhos e amante de seu companheiro, extrapola e muito sua responsabilidade, que deveria ser compartilhada com seu companheiro e demais familiares. Num inequívoco e necessário rompimento, com a forma cultural como homens e mulheres são educados, desde sua infância, a comemoração do Dia Internacional da Mulher é um chamado a conscientização de todos e da necessidade de vermos em nossas mulheres os direitos e a igualdade de gênero que elas tanto merecem.

Romper paradigmas culturais e rever conceitos é uma forma de se avançar nesta questão. Pense nisso.



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