Radialista Daniel Pinto Azeredo, segurando a câmera quebrada
Por Ronaldo Werneck
No último dia 26 recebemos, com indignação e não surpresa, mais uma notícia envolvendo violência contra trabalhadores da comunicação. Informação divulgada pelo colunista Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery, relata que uma equipe de jornalismo, liderada pela repórter Luiza Moraes, foram agredidos por funcionários terceirizados da Prefeitura Municipal de São Paulo.
O caso ocorreu na rua Tupi, enquanto equipe fazer cobertura jornalística a respeito de uma queda de árvore.
Essa situação não é novidade e não irá acabar tão cedo. Por conta da exposição, que os trabalhadores da área de comunicação estão sujeitos, durante seu trabalho. Eles tem enorme vulnerabilidade a serem vítimas desse tipo de intolerância. O Sindicato dos Radialistas de SP, lançou nota de repúdio, na qual toda a sociedade deve se solidarizar.
Com poucas informações, conseguimos apurar que apenas o equipamento da emissora foi danificado. Mas nem sempre é só isso que ocorre. No início do ano passado, o operador de câmera da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, faleceu aos 49 anos, vítima também da violência, durante seu trabalho.
Morto em 2014, o radialista Santiago Andrade, vítima da violência durante exercício profissional
Estimular a tolerância deve ser o papel de todos em nossa sociedade. Principalmente em relação aos trabalhadores, que trabalham com a comunicação. Não são eles os responsáveis, por dar linha editorial nos veículos de comunicação. Portanto, são os que menos deveriam ser alvo desse tipo de agressão.
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