Contador de VISITAS

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dois projetos


Para alguns é hora de recolher a bandeira, trocar de sapato, por conta das "andanças", e varrer a porta de casa devido a enormidade de papéis lançados em época de campanha. Para outros a situação é buscar mais bandeiras, dar uma "lavadinha" no tênis e buscar mais santinhos. A disputa eleitoral perdura por mais um mês e nela, para alguns, será possível identificar dois tipos de projetos para o país. Um mais sintonizado com o mercado e a visão liberal de um Estado mínimo. Outro, de um Estado mais presente na vida do cidadão, desensivolventista e com distribuição de renda, através de políticas sociais. Atender opostos tão divergentes (olha redundância), já que há incongruências nesses projetos, que para alguns, nem sempre há possibilidade de identificar semelhanças. Para estes, "farinha do mesmo saco" seria o termo mais plausível.

O desafio do trabalhador é identificar seus interesses, atendidos nos programas de governos das duas candidaturas à Presidência da República, que ficaram para o segundo turno. Seus desejos estão estampados nos programas eleitorais, nos santinhos e fielmente decorados pelos candidatos. Como seduzir o eleitor nesta hora com tantos agentes na disputa?! Ou você acha que são apenas os projetos de partido que estão em jogo?! Também há de se cobrar, do trabalhador, uma postura mais compromissada com os rumos do país. Deixar de fora candidatos que poderiam fazer a diferença, nas votações de interesse dos trabalhadores e destinar sua opção eleitoral, como voto de protesto, a candidatos com nenhum histórico de compromisso com a política, é passar um cheque em branco para alguém sem nenhum compromisso com o eleitorado. A votação de "Tiririca" é a materialização desse pensamento.Talvez, agora, no segundo turno, a responsabilidade com a política seja mais evidenciada. O viés ideológico, de uma luta de classes escamoteada pela mídia e pela vida moderna, talvez deva aparecer. Nos programas e nos debates é possível que se evidencie isso. E quiçá, podemos ter uma liderança eleita e comprometida com mudanças revolucionárias e menos cosméticas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário