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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Patrões de Rádio e TV recusam proposta do TRT e dissídio segue, sem data de julgamento

Emissoras de TV

Por Ronaldo Werneck

Ontem (31) foi a data limite, proposta pelos patrões, para responderem ao TRT em relação ao que o Tribunal propôs para fechar acordo. E, como esperado, os patrões recusaram a proposta da Justiça, apostando na paciência da categoria. 

Em comunicado aos seus filiados, o sindicato patronal orienta as empresas do setor concederem antecipação salarial até o limite proposto pela direção da entidade. Mas isso só ocorreu depois de pressão feita pelo Sindicato dos Radialistas na porta do SBT, que quebrou a unicidade das empresas, reconhecendo a necessidade do reajuste.

Sem a mobilização do conjunto da categoria, os trabalhadores seguem com intensos ataques aos seus direitos. 

No interior do estado surgem princípios de mobilização, onde o Sindicato dos Radialistas acompanha de perto. 

Para lembrar;

Na audiência no TRT em dezembro, sem o acordo entre as partes, o juiz que conduziu a audiência propôs os seguintes termos para que as partes assinassem a convenção coletiva ante uma deliberação do TRT;


- reajuste sobre os salários de 7%, retroativo a maio de 2.016;

- reajuste de 8,45% sobre os pisos salariais, retroativo a maio de 2.016;

- reajuste de 7% sobre todas as clausulas de natureza econômica, retroativo a maio de 2.016;

- manutenção de todas as clausulas conquistadas pelos radialistas e existentes na Convenção Coletiva anterior;

- pagamento das diferenças salariais em até 03 parcelas a partir de fevereiro de 2.017.

Como a proposta foi recusada pelos patrões, o dissídio segue para julgamento sem data definida desta ação.





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