No último sábado (25), a categoria presente em nossa sede, repudiou a proposta patronal, pois era muito oportunista. Como todos os anos, tentam engambelar-nos apresentando perdas econômicas e políticas como vantagens. Dentre elas, depois de um ano tramitando na justiça, queriam somar os 5,5%, que apresentaram tardiamente, ao índice deste ano, que beira os 7%. Perfazendo então um total de 12,5% de reajuste desde maio do ano passado. Os companheiros presentes na assembleia rejeitaram essa proposta e apresentaram uma outra de 14%, já que, historicamente, o patronal sempre utiliza-se de um índice que é menor entre os institutos de pesquisas, mas que nesse ano foi maior. Além de um percentual de aumento real.
Outra situação foi a decisão do TRT. Lembram-se que o índice julgado foi de 5,5%?! Pois bem, teve mais coisas, dentre elas o Tribunal decidiu acabar com a compensação de horas extras e as empresas devem fornecer de vales refeição para todos que trabalham em empresas de radiodifusão e televisão no estado de São Paulo. O abono ou PLR foi mantido. Agora vem as dúvidas; quando irão pagar tudo isso? Já que estamos falando do retroativo e também do abono (PLR). Vejam companheiros, por conta do julgamento do TRT, na qual decidiu pelo benefício do vale refeição para toda categoria, esse benefício pode durar apenas um ano. Ou seja, este ano já não teríamos. Portanto a diretoria está empenhada em negociar para que este benefício seja incorporado em nossa convenção, para que se torne permanente para toda a categoria. A decisão do TRT bem como o processo de negociação de nossa convenção coletiva deste ano, estão sendo usados para que possamos avançar em nossas conquistas. Um pouco mais de paciência e persistência poderemos avançar mais. Tenho dito aos companheiros que não esperem coisa imediata. A folha de pagamento já está sendo feita nas empresas. Coisas imediatas em questões salariais e de benefícios para os trabalhadores só se consegue com greve. Isso sim, faz as coisas acontecerem rapidamente. Inclusive o jultamento do TRT. Demorou tanto porque não tivemos uma greve se quer nas emissoras. Os radialistas de São Paulo preferiram esperar as coisas serem decididas por terceiros. Se muitos companheiros conseguiram ficar até agora esperando a decisão da justiça, certamente podem esperar o resultado das negociações com o patronal que devem acontecer nesta terça feira (28).
Uma outra coisa que gostaria de citar é o fato de nossa assembleia estar cheia. Todos queriam saber do aumento, mas tivemos notícias de pressão por parte de algumas empresas contra seus trabalhadores, para que os mesmos viessem na assembleia e aprovassem o que os patrões haviam proposto. Caíram das pernas, a companheirada estava consciente do que estava em jogo e rejeitou não só a proposta ridícula do patronal bem como essa manobra rasteira dos patrões.
Companheiros do interior e da capital, que estavam ausentes em outras assembleias, apareceram. Deram uma importante lição para aqueles que preferiram ficar em casa e só querem saberem do resultado pelo site ou por telefone. Esses companheiros tem de comparecer nas assembleias e discutir em nossa sede, interesses que são nossos e não dos patrões. Parabéns quem compareceu. Voltaram pra casa esclarecidos e motivados a seguirem em nossa luta. Para aqueles que não puderam comparecer por motivos diversos, o sindicato está preparando um informativo mais completo, não só com o resultado do TRT, mas também com o resultado das negociações que devem acontecer em breve.
Juntos somos fortes companheiros. Não é uma frase de efeito. É uma realidade. A presença maciça dos companheiros na assembleia certamente refletirá nas negociações de amanhã. Essa organização também deve-se dar no ambiente de trabalho. Trabalhador organizado e consciente de sua classe, luta. Não espera as coisas acontecerem.
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Tá, caso os patrões não aceitem essa proposta de 14% o negócio emperra por mais 1 ano de novo? Há muitos pontos mal explicados, e isso gera indignação dos trabalhadores, acaba desanimando o comparecimento em assembleias. É tudo muito obscuro!
ResponderExcluirO que a decisão do TRT sobre o dissídio de 2012, tem a ver com o que será definido amanhã? É tão simples, é só divulgar o resultado e pronto. O Sindicato bateu o pé durante 1 ano por um aumento maior que 5,5% e há rumores de que o TRT bateu o martelo pelos mesmos 5,5. Ai vem a pergunta: Do que adiantou bater o pé?
Enfim, as dúvidas permanecem, e esperamos que o sindicato não emperre por mais 1 ano, aquilo que não adiantou no ano passado.
Realmente,de que adiantou ficar um ano na justiça para receber o mesmo que os patrões já haviam oferecido, a quem favorece isso, aos patrões é claro e quem concordou com isso, ora o SINDICATO que não consegue nada ainda atrapalha as negociações, se é pra conseguir o mesmo não precisa brigar nem esperar um ano ou mais. Porque o Sindicato não esclarece melhor isso.Porque não nos oferece mais detalhes das negociações,Porque precisa dos associados nas votações no próprio Sindicato, porque não colocam urnas nas emissoras, quando é para votação das chapas para eles, eles colocam urnas, pessoal na frente da empresa,é muito,muito estranho tudo isso interesse de quem tudo isso,assembléia em pleno sábado 10:00 hs da manhã é muito estranho também. depois pergunto mais.
ResponderExcluirBom dia,
ResponderExcluirVCs podem me informar quando sair no DIÁRIO OFICIAL, o dissídio referente a 2012, para que possa entrar em contacto co o RH da RECORD e requerer o meu ACERTO ?
Obrigado
VENTURINI
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