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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Decisão esperada do Dissídio 2012



Por Ronaldo Werneck

Vejo com preocupação as manifestações dos companheiros em nosso noticiador. Nele, onde a matéria é sobre a decisão judicial, que deve sair no dia 22, diversos trabalhadores "rogam aos céus", creditam em suas divindades, algo que infelizmente depende de terceiros para atingir nossos objetivos. Como se apenas isso fosse suficiente para termos aquilo que nos é de direito, mas nos é negado.

Vamos então partir para o campo "e se...". E se a decisão não for favorável a nós?! Vamos apenas nos lamuriar porque a juíza não entendeu nossas necessidades e anseios? E se o patronal recorrer? Vamos continuar alimentando essa nossa esperança maldita, que nos deixa inertes e não nos mobilizamos para conquistar oq nos é devido?

 No passado nossos colegas lutaram heroicamente a ponto de garantir, as gerações futuras, o que estamos gozando (lei do Radialista, diversas cláusulas da convenção coletiva acima da CLT, etc.). Foram diversas conquistas em nossa convenção coletiva. Elas foram frutos de muita luta como greves, paralisações,  protestos e organização frente ao nosso patronal sempre insensível.

Companheirada, isso já foi dito e voltamos a repetir, pra conseguirmos o que queremos, temos de nos mobilizar. Se essa decisão judicial for insuficiente, para aquilo que esperamos tanto, está na hora de revermos esse posicionamento de esperar as coisas acontecerem. Vai ficar valendo o refrão daquela música do Geraldo Vandre (Pra não dizer que não falei das flores); "Vem vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".

O julgamento irá acontecer no dia 22/05/2013 (quarta feira), a partir das 13h30, no TRT SP Segunda Região. Que fica na Rua Consolação n. 1272, na Capital Paulista. É aberto para quem quiser assistir.


2 comentários:

  1. Gente, tá na hora da gente pressionar o patronato para manter o que nós conquistamos e garantir nossos direitos como Radialistas.

    Bora lá! Independente de partido, religião, etc... o importante aqui é garantir os direitos não só para nós, mas também para as gerações futuras. Isso é claro, inclui seus filhos.

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