quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Avanço de conservadores nos Estados Unidos prolongará crise econômica mundial
Falar em crise no Brasil, por incrível que pareça, soa estranho. Muito estranho. Mas é o que vem acontecendo em diversos países desenvolvidos no mundo. Principalmente nos Estados Unidos. Por anos seguindo uma política econômica desastrosa, gastos militares e interferência crônica do setor privado nas decisões dos governos americanos, levaram os gringos a viverem o pesadelo do mundo capitalista. Pior que isso é não aprender com os erros de decisões passadas. Nas últimas eleições americanas os republicanos, um partido conservador, freia as reformas que o presidente do partido Democrata americano vem tentando implementar. Com a perda da maioria na câmara dos representantes e a diminuição da influência no Senado, o presidente americano terá que se submeter a negociar toda e qualquer medida que venha de encontro a definir como superar a crise. E com visões tão díspares, entre democratas e republicanos, certamente a receita aplicada nos últimos anos perderá fôlego.
A consequência direta disso é o prolongamento da crise americana e também no mundo. Quem continuará a sofrer com as políticas tímidas que deverão ser implantadas é o México. Ao contrário do Brasil, que não aceitou a ALCA por aqui, a economia mexicana, viceralmente ligada à economia americana, sofre com a crise e vê sua sociedade definhar por conta da guerra contra o tráfico de drogas. No Brasil, nesta semana, a presidenta eleita Dilma Rousseff já afirmou que o caminho será investir no mercado interno para que o país continue a ter crescimento, pois se depender dos gringos, estaríamos perdidos. Já anunciou que deverá reajustar o programa bolsa família como forma de garantir o poder de comprar e garantir, em partes, aquilo que os conservadores são radicalmente contra; a interferência do Estado na ampliação de políticas sociais.
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